» RUA VIVA PLANTA 100ª ÁRVORE NA CALÇADA DA PREFEITURA PDF Imprimir E-mail


Com apenas oito dias de campanha, o projeto Rua Viva plantou nesta quarta, dia 20, na avenida São Carlos, na calçada em frente à Prefeitura, a 100ª árvore, um resedá rosa. O projeto Rua Viva é uma parceria entre a organização não governamental Ramudá e a Prefeitura, com apoio da EPTV Central, que pretende aumentar o número de árvores na cidade com o plantio de mudas nas calçadas.

No dia 12 de dezembro, moradores e proprietários de imóveis na rua Conde do Pinhal começaram a ser consultados sobre a possibilidade de receber uma árvore e adotá-la, plantando-a em sua calçada. “Superando nossa expectativa, tivemos a média de uma árvore por imóvel consultado”, explicou a presidente da Ramudá, Marta Kawamura Gonçalves. Ela também contou que alguns casos foram surpreendentes, como o restaurante Vila Verde, em cuja calçada foram plantadas seis árvores.

O projeto recebeu R$ 21 mil em emendas parlamentares de seis vereadores, que estão sendo usados para compra e transporte de mudas, material de campanha e serviços de alvenaria. O plantio é feito pela equipe da Ramudá com apoio e orientação técnica das Secretarias Municipais de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços Públicos e Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, e uma parte das mudas doada pelo Horto Municipal.

“O dono da casa, do imóvel, adota a árvore comprometendo-se a regá-la, protegê-la e nos chamar caso alguma coisa aconteça à muda”, disse Marta. Além disso, o proprietário do imóvel escolhe a espécie de planta que ele mais gosta entre as 13 definidas por técnicos da Prefeitura e da ONG, que levaram em consideração aspectos como crescimento, sombra, floração de cada espécie, dando preferência para as nativas.

Ainda de acordo com a representante da Ramudá, é preciso ter cuidado com o ponto da calçada onde será feito o plantio e o formato da cova. Errar nesses procedimentos pode comprometer a vida da planta ou criar inconvenientes ao morador. “As árvores não serão um problema. Vão sim melhorar a qualidade de vida na cidade, adequando a temperatura, a umidade relativa do ar e tornando os quarteirões e as ruas locais agradáveis para a convivência”, completou Marta.

(20/12/06)