» SAAE USA NOVA TÉCNICA EM OBRA DA RODOVIA WASHINGTON LUÍS PDF Imprimir E-mail



Quem trafega pela rodovia Washington Luís na altura do km 237 pode estranhar ao ver placas sinalizando “Obras a 500 m” e logo após “Final das obras”, sem verificar nenhuma alteração no leito carroçável ou no acostamento. Apesar disso, ali está sendo construído pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), sob a pista, um túnel para a passagem de um coletor de esgoto, um “tunnel liner” com diâmetro de 1.200 mm. Essa nova técnica de construção, conhecida como “método não destrutivo” (MND), preserva a integridade da rodovia.

O túnel é escavado metro a metro, com a colocação de anéis metálicos corrugados. Após sua colocação, esses anéis são concretados para sua proteção e também para a proteção contra possíveis vazamentos que poderiam atingir o subsolo. O túnel irá receber um tubo com 500 mm de diâmetro, de poliéster reforçado com fibra de vidro, material escolhido por ser mais resistente e durável que o PVC.

Esse tubo faz parte de um novo sistema do SAAE, que coletará o esgoto do bairro Jardim Jockey Clube e do condomínio Damha, passando por baixo da rodovia, pelo bosque Cambuí, ligando-se ao sistema do Parque Santa Marta e daí à Estação de Tratamento de Esgoto Monjolinho (ETE Monjolinho). Como o bosque Cambuí é uma área de proteção ambiental, para que o coletor possa passar por ela o SAAE está se comprometendo, junto ao Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais (DEPRN), plantar 1.871 mudas de espécies florestais nativas regionais, como monjoleiros, ingazeiros, louro-pardos, jequitibás, sangras d'água, capixinguis, jatobás, ipês, perobas-rosa, dentre outras, em uma área de 10.000 m2.

Isso representa um ganho enorme ao meio ambiente, já que o número de árvores atingidas com a obra não deve passar de 60. “Assumimos também o compromisso dos tratos culturais necessários ao desenvolvimento das mudas, como adubação, controle de formigas e erradicação de capins invasores. Todos sabemos que água e meio ambiente são fatores vitais para o futuro do planeta e que o tratamento de esgoto é essencial para a saúde do ser humano. Para o SAAE, mais que obrigação é uma satisfação contribuir para a recuperação florestal da área”, disse o diretor geral da autarquia, Eduardo Cotrim.

(03/01/08)