PREFEITURA E SÍRIO LIBANÊS JÁ CAPACITARAM 468 PROFISSIONAIS DE SAÚDE PDF Imprimir E-mail


Os programas “Cidade em Defesa da Vida” e “Capacitação em Suporte a Vida” parceria entre a Prefeitura de São Carlos e o Hospital Sírio-Libanês, que têm como meta capacitar profissionais de saúde e 25% da população de São Carlos no socorro às vítimas de parada cardiorrespiratória súbita e Acidente Vascular Cerebral (AVC), já treinou desde julho deste ano 468 profissionais de diversos estabelecimentos de saúde do município.

O programa tem um investimento de R$ 6,2 milhões entre infraestrutura, equipamentos e material de consumo - recursos provenientes do hospital Sírio-Libanês – para todas as cidades envolvidas. Numa primeira etapa foram treinados os profissionais de saúde e a próxima etapa prevê a capacitação de professores da rede pública de ensino, que serão os multiplicadores dos cursos. A meta é treinar alunos entre 13 e 16 anos para que eles repassem o aprendizado aos pais e familiares. “São dois programas a serem desenvolvidos: o Cidade em Defesa da Vida e a Capacitação em Suporte à Vida. Ambos vão envolver o treinamento de aproximadamente 53 mil são-carlenses”, disse o secretário de Saúde, Arthur Pereira.

Sob coordenação médica do Hospital Sírio-Libanês, médicos e enfermeiros acabam de receber capacitação do curso de Suporte Avançado em Pediatria, além de motoristas e auxiliares de enfermagem que também receberam treinamento em Suporte Básico de Vida.

Na quarta-feira (2), médicos e enfermeiros receberam capacitação do curso de suporte avançado em Cardiologia. Já nesta quinta-feira (3), médicos e enfermeiros receberam capacitação em Suporte Avançado em Cardiologia, na escola FMB. As etapas de capacitação deste ano se encerram nesta sexta (4) e sábado (5), com o curso de suporte básico para motoristas e auxiliares de enfermagem, na FESC.

Para a diretora do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, Mildred Costa, o curso está sendo um grande sucesso uma vez que capacitou médicos, enfermeiros, condutores, toda a equipe técnica do SAMU e ainda vai envolver o treinamento e capacitação da comunidade.

“A perspectiva é a que a partir dos treinamentos de capacitação os profissionais revejam conceitos e trabalhem na prática as manobras de ressuscitação que vai se reverter em melhoria da assistência às vítimas”, disse Costa.

Ainda segundo a diretora, a capacitação para os profissionais que já atuam na área irá organizar as informações e o conhecimento que eles têm desde a sua formação. “Serão organizadas dentro de diretrizes e recomendações mundialmente estabelecidas, com normas válidas internacionalmente. Uma equalização na forma de cuidar para os profissionais que já trabalham na UTI e no SAMU que passaram a trabalhar de uma forma igual em qualquer lugar do mundo”, ressalta.

(03/12/09)