SÃO CARLOS É DESTAQUE EM ENCONTRO SUDESTE DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS PDF Imprimir E-mail
A Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, por meio da Divisão de Políticas para a Diversidade Sexual, participou do IX Encontro Regional Sudeste de Travestis e Transexuais, na cidade de São Paulo.
 
Com o objetivo de propor a avaliação de políticas públicas para a efetivação da cidadania das pessoas travestis, homens e mulheres transexuais, o evento foi organizado pelo Fórum Paulista de Travestis e Transexuais, em parceria com o Conselho dos Direitos da População LGBT do Estado de São Paulo e o Instituto Aphrodite, com encontro realizado entre os dias 16 e 19 de dezembro de 2014, na sede da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo .
 
A chefe da Divisão de Políticas, Angela Lopes, apresentou a construção política existente no município de São Carlos que é o chamado “tripé da cidadania”, composta por uma Divisão de Políticas, um Conselho Municipal e um Plano Municipal. “Essa é a composição legítima a ação do município na implantação de políticas e no desenvolvimento de ações afirmativas para o segmento LGBT, além do que, coloca São Carlos como referencial”, afirmou Angela.
 
Segundo ela, a Divisão de Políticas para a Diversidade Sexual considera o estado de prejuízo e fragilidade social que é imposto às pessoas travestis e transexuais, em razão da transfobia, termo utilizado para designar a discriminação direcionada a essa população, baseada nos aspectos de gênero. Dessa forma, tem direcionado suas ações na criação de políticas de atenção, reinserção social e fortalecimento de vínculos, além do que, busca dialogar com toda a sociedade a fim de desconstruir os mitos, estigmas e preconceitos.
 
De acordo com a secretária de Cidadania, Wiviane Spaziani Tiiberti, o convite feito para a apresentação das políticas desenvolvidas no município de São Carlos no encontro, reforça que a cidade está no caminho certo. “A Secretaria trabalha com o conceito de igualdade, ou seja, todas as políticas, programas e serviços ofertados são para todos e todas em situação de vulnerabilidade e prejuízo social, indistintamente, entretanto, ponderamos e consideramos as particularidades de cada pessoa e cada grupo de pessoas. Diz ainda: “Em se tratando da população de travestis e transexuais, sempre respeitamos as individualidades, especialmente àquelas que dizem respeito ao uso do nome social e identidade de gênero e a forma como se apresentam”, finalizou a secretária.
 
(22/12/2014)
 


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