A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Monjolinho do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) recebeu, recentemente, novos equipamentos misturadores / dosadores de polímero para garantir a dosagem exata de polímero, um dos principais produtos usados no processo de tratamento do esgoto.

 

Para o presidente da autarquia, Sergio Pepino, a substituição desses equipamentos é um exemplo do plano de ação de melhoria contínua do SAAE.  “Dentro de nossa filosofia de trabalho, a administração da ETE busca alternativas e intervenções com o objetivo de aumentar a eficiência de tratamento e reduzir custos”.

 

De forma sistemática são realizados testes no laboratório Físico-químico e Microbiológico da ETE Monjolinho, com o objetivo de analisar produtos químicos alternativos mais adequados e selecionar a dosagem correta de cada produto, aumentando a eficiência e diminuindo o desperdício.

 

Leila Jorge Patrizzi, gerente de operações de tratamento de Água e Esgoto do SAAE São Carlos, e Gilcimar Trento Ferreira, chefe de setor de operações da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Monjolinho, explicaram que a substituição dos equipamentos misturadores / dosadores garantiu a dosagem exata de polímero, sem desperdícios. “Além da otimização do tratamento, aumento da eficiência e redução de custos, a gestão da ETE visa também a sustentabilidade ambiental com projetos de reutilização dos subprodutos gerados na ETE, como água de reuso, geração de energia a partir do biogás e secagem de lodo”, acrescentou Leila.

 

Com capacidade de tratamento de 635 litros por segundo, a ETE Monjolinho trata o esgoto gerado na cidade com eficiência superior a 90%. Para suprir o aumento de vazão de esgoto, a partir dos próximos anos, o SAAE de São Carlos foi contemplado com investimento para ampliação de 50% da capacidade atual da ETE, passando a vazão de 954 litros por segundo.

 

A concepção da ETE Monjolinho compreende: tratamento preliminar (para retirada de material inadequado lançado no esgoto como: copos plásticos, garrafas pet, papéis, areia, gordura etc.); tratamento microbiológico, seguido de tratamento com produtos químicos e, finalmente, desinfecção com radiação ultravioleta (para remoção de coliformes e outros agentes nocivos à saúde).

 

(04/12/2015)