CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE TERMINA NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA PDF Imprimir E-mail

A Vigilância Epidemiológica de São Carlos ressalta que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe) termina em todo o país na próxima sexta-feira, dia 15 de junho. Inicialmente, o fim da distribuição da vacina estava previsto para o dia 1º de junho, mas em virtude da paralisação dos caminhoneiros foi prorrogada pelo Ministério da Saúde até dia 15.

 

Em São Carlos a cobertura está em 66,55%. O grupo das crianças (41,65%) e o das gestantes (42,91%) são os que apresentam as coberturas mais baixas. Já o grupo dos idosos (77,48%) e das puérperas (70,73%) são os com cobertura mais altas. A meta é vacinar 90% grupos prioritários.

 

A meta é vacinar 12.619 crianças entre6 meses a 5 anos, mas somente foram aplicadas 5.256 doses. As gestantes também não estão comparecendo as unidades de saúde, pois de 2.349 gestantes, pouco mais de 1.000 foram vacinadas. O grupo dos idosos é o que mais se protegeu. Até o momento 22.672 idosos já receberam a dose da vacina contra a gripe dos 29.261 previstos, ou seja, mais de 77%.

 

“No último fim de semana 5 pessoas foram internadas com suspeita da doença, sendo que 3 delas são crianças e não foram imunizadas. Lembrando que São Carlos já registrou 52 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2018. 7 casos foram confirmados (positivos) para Influenza, com 3 óbitos.A vacina é segura e reduz complicações que podem provocar casos graves da doença, internações e óbitos. A dose utilizada na rede pública de saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo do último ano, incluindo o H1N1 e o H3N2”, ressalta a chefe da Vigilância Epidemiológica, Kátia Spiller.

 

O público-alvo da campanha inclui, além dos idosos a partir de 60 anos,  crianças de 6 meses a 5 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres em até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas, como asma ou diabetes, também integram o grupo prioritário.

 

(11/06/2018)