SÃO CARLOS CONFIRMA MAIS 7 CASOS DE SARAMPO PDF Imprimir E-mail

A Vigilância Epidemiológica de São Carlos atualizou nesta terça-feira (17/9) os números do sarampo em São Carlos e da vacinação. Até o momento são 46 notificações da doença, com 5 casos descartados, 17 confirmados e 24 aguardando resultado de exame laboratorial do Instituto Adolfo Lutz.

 

Desde o final do mês de agosto, quando foi confirmado o primeiro caso positivo de sarampo, a Vigilância Epidemiológica iniciou o trabalho de bloqueio vacinal e intensificou a vacinação no início de setembro quando outros nove casos foram confirmados.

 

Até o momento já foram aplicadas 2.490doses da vacina tríplice viral que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, porém como São Carlos está recebendo praticamente semanalmente doses da Diretoria Regional de Saúde (DRS-III) de Araraquara, ainda têm em estoque 500doses da vacina, além das doses que já foram distribuídas para as unidades de saúde.

 

No momento estão sendo aplicadas doses da vacina SCR em crianças a partir de 6 meses a menores de 1 ano (11 meses e 29 dias), que estão recebendo a chamada dose zero. Já dentro do calendário vacinal devem receber a tríplice viral crianças aos 12 meses e também aos 15 meses para aplicação do reforço. Adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem ter pelo menos duas doces da vacina contra o sarampo. Acima desta faixa, até 59 anos, é preciso ter pelo menos uma dose. Quem não tiver essas doses deve procurar as unidades básicas ou de saúde da família com a carteira de vacinação para avaliação.

 

“A maioria das pessoas que receberam agora o resultado do exame são aquelas que tiveram contato com suspeitos e a maioria não era imunizada.Vale lembrar quenão existe nenhum tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para diminuir os sintomas causados pela doença. Caso apresente febre alta, tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo e manchas vermelhas que começam atrás das orelhas e no rosto e depois espalham pelo corpo procure atendimento médico. A vacina, que é altamente eficaz, é a única forma de proteção”, alerta Kátia Spiller, supervisora da Vigilância Epidemiológica.

 

As pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada devem procurar uma unidade básica ou de saúde da família com a carteira vacinal em mãos, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de aplicação da dose, que será administrada de forma seletiva, ou seja, apenas em quem tiver alguma pendência. 

 

(18/09/2019)