PREFEITURA INICIA PROCESSO DE RESTAURAÇÃO DA CHAMINÉ PDF Imprimir E-mail
O prefeito Paulo Altomani, acompanhou na manhã desta terça-feira (28), o início dos trabalhos de restauração da chaminé, remanescente da fábrica de cola e adubos Facchina, localizada às margens do Córrego do Gregório. As obras orçadas em R$ 125.766,97 e coordenadas pela Fundação Pró-Memória, são necessárias para a estabilidade e segurança do monumento depois de uma avaliação realizada pela Defesa Civil.
 
Entres os serviços a serem realizados pela empresa Forlight, vencedora da licitação, estão a colocação de para-raios, contenção estrutural, restauro da base, tratamento de trincas e fissuras, tratamento da escada metálica, restauro do pareamento de tijolos, hidrojateamento à pressão controlada, instalação de rufo no topo do anel superior, tratamento preventivo contra infiltração, entre outros.
 
De acordo com o restaurador, Salvador De Cápua, o trabalho será realizado no prazo de três meses. “É um trabalho lento e de muita paciência, todas as intervenções em patrimônios históricos seguem critérios e análises, vamos fazer tudo dentro do padrão para não descaracterizar a originalidade da chaminé”, salientou.
 
Com 34 metros, a edificação de 1914 foi preservada como o marco do início da industrialização na cidade. A chaminé é um remanescente preservado dentro das obras de regularização e melhoria da área, dando origem ao Parque da Chaminé.
 
O monumento ainda faz homenagem ao trabalho e contribuição dos imigrantes para a cidade, uma vez que a fábrica foi montada pelo italiano Carlos Facchina, em parceria com os Giometti, famílias que chegaram à cidade na expansão econômica cafeeira do final do século XIX e começo do século XX.
 
A fábrica tinha estreita relação com a ocupação dos bairros da região, como Vila Marcelino e Vila Monteiro, uma vez que muitas aberturas de ruas e loteamentos foram estimuladas por sua presença. Desativada em 1960, a Facchina esteve fechada por muitos anos e entrou em estado de abandono.
 
Para o prefeito Paulo Altomani, a restauração preservará o monumento por gerações. “A chaminé é um marco histórico da nossa cidade e não poderíamos deixar deteriorar ainda mais. Será uma restauração que preservará parte da história da cidade para nossos netos e futuras gerações. Só tenho que parabenizar o presidente da Fundação Pró-Memória Luis Carlos Triques e toda sua equipe pela iniciativa”.
 
(28/07/2015)