» SÍFILIS CONGÊNITA: SECRETARIA FAZ ALERTA ÀS GESTANTES PDF Imprimir E-mail



A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa Municipal de DST/Aids, faz neste sábado, 21 de outubro, Dia Nacional de Combate à Sífilis Congênita, um alerta às gestantes. A doença, que é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), tem maior incidência na gravidez, sendo causada pelo Treponema Pallidum, podendo ocorrer em qualquer fase gestacional. Se detectada por um exame de sangue, é facilmente tratada.

A contaminação da sífilis congênita se dá pela transmissão vertical, da mãe para o feto, durante a gestação. A prevenção da doença é simples e semelhante a todas as outras DSTs: uso de preservativo, higiene após as relações sexuais e tratamento efetivo das gestantes contaminadas. A doença, além de ser grave, causa sérios problemas para a criança. Ela surge até o segundo ano de vida e pode ser assintomática ou discreta ao nascimento.

Como conseqüência da doença, pode ocorrer prematuridade no bebê baixo peso no nascimento e alguns outros sinais e sintomas mais graves, tais como malformações, icterícia (destruição das hemáceas), anemia, linfadenopatia (alteração nos nódulos linfáticos), problemas renais e neurológicos, entre outros. A sífilis pode levar a criança a seqüelas graves e até a óbito em muitos casos.

Nesse mês de outubro, em especial, todos os profissionais de saúde estão ampliando a discussão em seus locais de atendimento, de modo a contribuir para a meta de eliminação da sífilis congênita no Brasil. Em São Carlos, durante o pré-natal, são feitas três análises de sangue para detecção de sífilis: no primeiro, segundo e terceiro trimestres. “Em caso positivo, a gestante é tratada gratuitamente. É importante ressaltar que o parceiro sexual também deve ser tratado para não ocorrer a reinfecção da gestante”, ressalta Blaranis Pauletto, coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids.

Histórico
O dia 21 de outubro foi oficializado como Dia Nacional de Combate à Sífilis Congênita durante o VI Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis. A sífilis ainda é um grande problema de saúde pública no Brasil. Para se ter uma idéia do quadro da doença no país, segundo dados de 2004, cerca de 50 mil grávidas apresentaram sífilis ativa durante a gestação e 15 mil crianças nasceram com sífilis congênita através da transmissão vertical. O Ministério da Saúde tem procurado alertar permanentemente a população sobre essa doença que ainda atinge milhares de gestantes e crianças em nosso país.

(20/10/06)