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Ponte de concreto vai substituir a de “lata”.





PREFEITURA INICIA PROJETO BÁSICO PARA PONTE NA AVENIDA FRANCISCO PEREIRA LOPES

Por determinação do prefeito Newton Lima, os engenheiros da Secretaria de Transporte, Trânsito e Vias Públicas iniciaram a elaboração do projeto básico para uma nova ponte, em concreto, que será construída na av. Francisco Pereira Lopes, próxima ao restaurante Casa Branca. A ponte de lata que existia no local foi levada pela chuva no dia 8 de novembro.

“Já concluímos o levantamento topográfico e iniciamos a elaboração do projeto básico que antecede o projeto executivo. Com o projeto executivo pronto, a Prefeitura irá protocolar no Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais (DEPRN) e no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). O próximo passo é iniciar o processo licitatório com a elaboração do edital de licitação”, explica o secretário de Transporte, Trânsito e Vias Públicas, Ricardo Meirelles.

A ponte de “lata” que foi levada pela chuva na Francisco Pereira Lopes durou muito pouco: menos de 10 anos. Construída em 1998, foi a oitava ponte de lata destruída pela chuva nos últimos sete anos. De acordo com o engenheiro formado pela USP e professor de Engenharia Civil, José Mário Frasneli, os tubos metálicos têm uma vida útil muito baixa e apodrecem com facilidade.

“Pudemos observar que a chapa metálica dos tubos que foram levados pela água é muito fina, cerca de dois milímetros de espessura. Isso significa que ela vai durar de 7 a 9 anos. É que a força da água, aliada a pedregulhos, pedras, areia e esgoto, fura o tubo, que perde a sustentação e literalmente afunda”, explica o engenheiro, que diz que os tubos metálicos só devem ser usados em situações de emergências, um desvio por exemplo. “Ponte ou canalização duradoura tem que ser feita em concreto que tem uma vida útil de mais de cem anos”, enfatiza o professor José Mário Frasneli.

Recursos assegurados
Para a construção da nova ponte em concreto, o prefeito Newton Lima já tem os recursos assegurados. “Conseguimos junto à deputada federal Janete Pietá recurso na ordem de 300 mil reais, o que representa mais de 60% do valor da nova ponte”. O valor estimado da obra é de R$ 500 mil. “Vamos completar o restante dos recursos com dinheiro da Prefeitura”, informou o prefeito.

“Além dos recursos, que poderiam ser investidos em outras obras, há os transtornos no sistema viário, uma vez que a queda de pontes interrompe passagens importantes que interligam regiões. Esta ponte, por exemplo, liga bairros populosos como o Santa Felícia e o Planalto Paraíso à região da Santa Casa. Isso nos obrigou a fazer uma intervenção no trânsito da região do restaurante Casa Branca, com a implantação de dois semáforos para permitir que a ligação entre a Santa Casa e esses bairros seja feita de forma segura”, ressaltou o secretário de Transporte, Trânsito e Vias Públicas, Ricardo Meirelles.
Entre pontes ou estruturas de metal popularmente chamadas de “lata”, que sofreram corrosão e já foram levadas pela chuva, causando transtornos à população, podem ser citadas a ponte da Vicente Pelicano – que desmoronou em janeiro deste ano; a ponte da Rua Totó Leite – que precisou ser retirada por oferecer risco de desabamento devido ao alto grau de corrosão; parte da canalização do córrego Tijuco Preto na Avenida Trabalhador São-carlense, próximo à rodoviária, onde outro trecho do tubo em metal usado na canalização há 10 anos pode romper a qualquer momento, dependendo do volume de chuvas que cair.

Quando uma ponte é levada ou acontece o rompimento de alguma canalização, é preciso buscar dinheiro fora, na maioria da das vezes junto ao governo federal, porque o orçamento da Prefeitura não tem verba disponível. “Por isso, e por sabermos que o dinheiro público merece todo respeito e deve ser aplicado da melhor maneira possível, é que não medimos esforços para desenvolver projetos e construir pontes de verdade, pontes de concreto que representam segurança para toda a população”, enfatizou o prefeito Newton Lima.

“E não construímos só pontes, não”, continuou o prefeito. “Para recuperar o canal em tubo metálico na avenida Trabalhador São-carlense, que rompeu em novembro do ano passado, a Prefeitura construiu 7 metros de canal em concreto, além de concretar outros 26 metros do fundo do tubo metálico que já começava a apresentar comprometimento”, ressaltou.

Entre pontes e passarelas, já são 25 construídas
Desde que assumiu a Prefeitura, em 2001, o governo do prefeito Newton Lima reconstruiu ou recuperou 13 pontes que eram em tubo ármico ou em tubo de galeria sem vazão suficiente; construiu 5 novas pontes e outras 7 passarelas para pedestres. Obras que representaram um custo total de R$ 4 milhões (R$ 1 milhão de recursos externos do Estado, União e empreendedores).
São elas:
1. Ponte do Jd. Dona Francisca - R$ 10.000,00
2. Ponte defronte ao Restaurante Barril, duplicação da marginal USP - R$ 250.000,00
3. Ponte da av. Miguel Petroni sobre o córrego Monjolinho - R$ 250.000,00
4. Ponte de retorno na rua Alice Josephina sobre o córrego Monjolinho - R$ 250.000,00
5. Ponte Integração do Cidade Aracy - R$ 220.000,00
6. Ponte da Rotatória do Cristo em frente ao Shopping - R$ 260.000,00
7. Ponte do córrego do Galdino no Valparaíso II - R$ 80.000,00
8. Galerias complementares e ponte na rua Episcopal - córrego do Gregório (Mercado Municipal) - R$ 650.000,00
9. Ponte de madeira protendida sobre o córrego Monjolinho na rua Bernardino Fernandes Nunes - R$ 10.000,00
10. Ponte sobre Córrego do Gregório na rua Dona Alexandrina - R$ 160.000,00
11. Ponte sobre o córrego do Gregório na rua Totó Leite - R$ 220.000,00
12. Ponte na rua Tiago Caruso sobre o córrego do Gregório - R$ 20.000,00
13. Passarela de madeira no córrego do Medeiros (Bicão) - R$ 90.000,00
14. Passarela de madeira no córrego do Gregório (Sesc) - R$ 65.000,00
15. Passarela de madeira no córrego Santa Maria do Leme - R$ 15.000,00
16. Passarela de madeira do Cidade Aracy - R$ 80.000,00
17. Ponte na rua Monsenhor Romeu Tortorelli (Jd. dos Coqueiros) - R$ 50.000,00
18. Passagem na rua Bento Carlos no córrego do Simeão - R$ 15.000,00
19. Ponte sobre o rio Quilombo em Santa Eudóxia - R$ 15.000,00
20. Ponte da rua José Bonifácio com Jesuíno de Arruda - R$ 1.000.000,00
21. Passarela de madeira no Tijuco Preto, entre rua Monteiro Lobato e Totó Leite - R$ 15.000,00
22. Ponte da av. José Pereira Lopes no córrego Medeiros - R$ 150.000,0
23. Ponte no córrego Paraíso, na curva do Joinha - R$ 150.000,00
24. Passarela de concreto no córrego do Gregório, na Praça do Comércio - R$ 15.000,00
25. Passarela de madeira no córrego do Gregório próximo à rua Delfino Penteado - R$ 10.000,00.

(06/12/07)