ESPECIALISTAS DA USP CAPACITAM OPERADORES DA ETE PDF Imprimir E-mail
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), autarquia ligada à Prefeitura, entregou certificado para 10 servidores que nesta quarta-feira (27) concluíram o “Curso de Treinamento dos Operadores da ETE Monjolinho”.

Promovido pela SEREC – Serviços de Engenharia Consultiva e ministrado pelos professores José Roberto Campos e Marco Antonio Penalva Reali, ambos especialistas em saneamento pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da USP. O curso teve o objetivo de capacitar as pessoas aprovadas no último concurso público do SAAE para executar as funções de operador da Estação de Tratamento de Esgoto do Monjolinho.

O professor Campos, que tem 40 anos de experiência em saneamento, falou da importância da construção da ETE Monjolinho. “Na história da cidade, eu sempre trabalhando como professor, dificilmente chegou alguém falando que iria tratar o esgoto. Era um sonho e para mim foi a maior felicidade, depois de ver esse trabalho em muitos outros lugares, ver aqui na cidade também”.

Campos contestou as versões que afirmam ter um custo alto a implantação da ETE Monjolinho. Segundo ele, há estações em outras cidades que custaram R$ 250 milhões. Em São Carlos, a ETE foi construída por R$ 48 milhões, mas com o prêmio de R$ 21 milhões concedido pela Agência Nacional de Águas (ANA), o custo final será de R$ 27 milhões.

“Além disso, as instalações da ETE podem servir como um centro de pesquisa, pois ela possui um espaço administrativo e laboratorial que está muito bem organizado”, finalizou o professor da USP.

Já o presidente do SAAE, Eduardo Cotrim, disse que os servidores foram privilegiados ao participarem de um curso com professores renomados. “Eles são reconhecidos internacionalmente, acostumados a dar aulas para pós-graduandos”, destacou. Cotrim fez questão de solicitar o comprometimento dos novos servidores. “O trabalho desses operadores é essencial para a cidade e para a recuperação do Monjolinho e irá refletir na recuperação de toda a bacia hidrográfica Tietê-Jacaré”, concluiu.

(28/10/2010)