PREFEITURA VIABILIZA 4,1 MIL CASAS EM 2 ANOS PDF Imprimir E-mail
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Governo Barba viabiliza 4,1 mil casas em 2 anos

O segundo ano de mandato do prefeito Oswaldo Barba será concluído com a viabilização de 4.120 unidades habitacionais. Só no primeiro trimestre de 2011 devem ser entregues 1.135 casas – 58 no Cidade Aracy, 77 em Santa Eudóxia e 1 mil no Núcleo Residencial José Zavaglia, pelo Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal.

Conforme levantamento da Caixa Econômica Federal, as unidades habitacionais representam investimentos de R$ 268,8 milhões. A RPS Engenharia foi a construtora que teve mais projetos aprovados em São Carlos, com 1.647 moradias. O projeto mais ousado da construtora é a construção das 1 mil unidades, que beneficiam famílias com renda entre zero e três salários mínimos. O empreendimento tem investimentos de R$ 42 milhões, com contrapartida da Prefeitura de R$ 1,287 milhão, verba a ser empregada na pavimentação da estrada que liga os bairros Botafogo e Antenor Garcia. O Governo Federal vai subsidiar a compra das moradias. Dependendo da renda, o morador vai pagar R$ 6 mil por uma casa que vale R$ 42 mil, em prestações de R$ 50 mensais. “A Prefeitura e governo federal, via Caixa, tiveram um papel importante na viabilização das construções das casas, principalmente por meio do programa Minha Casa, Minha Vida”, disse o diretor da RPS Engenharia, Roberto Pereira de Souza.

Ainda segundo as estatísticas da Caixa, a MRV Engenharia apresenta  934 unidades habitacionais que estão sendo construídas no município. Na sequência aparecem a Rodobens com 786 moradias e a Prohab com 548. Outras construtoras envolvidas, com projetos aprovados e em execução, somam 205 unidades.

Mercado aquecido
O programa Minha Casa, Minha Vida aqueceu o mercado da construção civil. Em São Carlos, segundo último levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), no acumulado do ano, a construção civil apresentou variação de empregos em 9,88% com saldo de 205 vagas no mercado de trabalho.

A Prohab (Progresso e Habitação de São Carlos) estima que na soma dos empregos diretos e indiretos a geração de empregos tenha superado 1.200 postos. O segmento de engenharia e arquitetura tem registrado aumento na demanda de trabalho, como revela o presidente da Aeasc (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Carlos), Reginaldo Peronti. Ele explica que a demanda por trabalho nos escritórios de engenharia dobrou em função da desburocratização para liberação do crédito habitacional, especialmente para os trabalhadores que ganham de 3 a 6 salários mínimos. “São Carlos é privilegiada por possuir cursos relacionados à engenharia e arquitetura nas universidades e, agora, a cidade tem o Instituto de Arquitetura e Urbanismo na USP. E o mercado de trabalho tem absorvido toda essa mão de obra”, informa.

De acordo com Peronti, o mercado sente a necessidade de profissionais técnicos como pedreiros, encanadores, eletricistas, entre outros. “Falta mão-de-obra qualificada”, ressalta. “Estamos viabilizando uma parceria entre Aeasc e Senai, em 2011, para prepararmos o tipo de profissional que o mercado pede”, adianta.

No primeiro semestre de 2010, a Prohab, em parceria com a Fundação Educacional São Carlos (FESC) e Secretaria de Infância e Juventude, formou 20 profissionais para atuarem como pedreiros.

Para o diretor-presidente da Prohab, João Muller, os números expressivos de conquistas de unidades habitacionais são reflexo da política habitacional bem sucedidas do governo Lula. “Por determinação do governo Barba trabalhamos na viabilização de novos empreendimentos. Acreditamos que nos próximos anos vamos ultrapassar as 6 mil moradias construídas em São Carlos”, comentou.

(20/12/2010)