FALTA DE TRANSPARÊNCIA RESULTA NO FECHAMENTO DOS RESTAURANTES POPULARES PDF Imprimir E-mail

O vice-prefeito e secretário de Agricultura e Abastecimento de São Carlos, Cláudio di Salvo, concedeu entrevista à imprensa nesta quinta-feira (3), com o objetivo de tranquilizar a população e os servidores públicos.

 

Segundo relato do secretário, os dois restaurantes populares, da Vila Irene e do Cidade Aracy, estão fechados desde o dia 20 de dezembro, devido ao vencimento contratual que a empresa tinha com a Prefeitura. Ele ressaltou que esta mesma empresa era quem servia o café da manhã aos servidores públicos lotados na Garagem Municipal.

 

Cláudio relatou que devido às dificuldades que o governo de transição teve com a antiga secretária da pasta, só foi possível tomar conhecimento do fato na quarta-feira (2). “Nós havíamos nos precavido e pedido para que todos os contratos fossem aditados, em especial, com essa empresa, o que não ocorreu”, relatou. “Infelizmente, a lei de transição, que existe exatamente para que não ocorram casos como estes, foi descumprida por esta Secretaria”, disse, sem citar nomes.

 

O secretário enfatizou que não foi permitido o acesso às informações e, muito menos, visitas à referida Secretaria desde o dia 21 de dezembro. “Nós não tivemos acesso. Viemos aqui um dia e estava fechado, com os funcionários todos parados”, contou.

 

Ele também relatou que já está correndo atrás para que o problema seja resolvido. “Vamos conversar com a empresa que fazia essa terceirização e se não houver acordo, nós iremos realizar um contrato emergencial o mais breve possível”, explicou.

 

Para o secretário, esse é um problema de grande gravidade pelo fato de atender a população menos favorecida. “Isso é muito sério e grave, pois essas pessoas, muitas vezes, não têm o alimento em suas casas”, afirmou.

 

Cláudio ressaltou que o fato não causou nenhuma surpresa. “Quando uma Secretaria dificulta o processo de transição, não nos dando acesso às informações, a gente já passa a se precaver. Sabíamos que mais cedo ou mais tarde, algum lado estouraria e foi isso que acabou acontecendo”, contou.

 

O secretário fez questão de lembrar que não houve falta dos produtos e sim de funcionários para manipular esses alimentos. “É um problema grave, porém vamos resolver rapidamente. Nós já estamos correndo atrás para que uma nova empresa ou até a mesma, volte a atender essas necessidades e os dois Restaurantes Populares sejam reabertos”, finalizou.

 

(03/01/2013)