A primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade “Amai-vos”, Alice Altomani, fez uma avaliação positiva da primeira edição do “Natal Sustentável”, em São Carlos. A campanha reciclou 100 mil garrafas pet e envolveu a comunidade na confecção de enfeites de natal. “Diante das dificuldades financeiras, é preciso ter criatividade. Inovamos, tivemos a participação de parceiros e o resultado foi surpreendente”, afirmou Alice Altomani.

 

Os enfeites de natal foram confeccionados pela artista plástica Rosana Masson e equipe. As garrafas foram furadas e higienizadas, para impedir a proliferação de qualquer tipo de mosquito.  “A árvore de natal, tem estrutura de ferro e foram necessárias 15 mil garrafas PET para a confecção. São mais de 90 mil furos feitos a mão. Para a casinha do Papai Noel, também com estrutura de ferro, medindo 2,5 X 3, utilizei mais de 10 mil garrafas”, explica a artista plástica. 

 

O projeto foi totalmente bancado pela iniciativa privada.  “Os enfeites custaram R$ 92 mil. Agradeço as imobiliárias Cardinalli, Rocca e Valor, a RPS Engenharia e a TelhaNorte que bancaram este valor. As garrafas PET arrecadamos e a instalação da decoração foi feita por funcionários da Prefeitura. O município somente abriu um processo licitatório para a compra de mangueiras de piscas e ferragens, gasto que não ultrapassou R$ 20 mil”, esclarece Alice Altomani.

 

A ACISC, Associação Comercial e Industrial de São Carlos, apoiou a iniciativa e desenvolveu trabalho próprio, também com reciclagem. Alunos de CEMEIs e EMEIs confeccionaram enfeites que ficaram expostos primeiro nas escolas, depois na Pinacoteca, antiga piscina municipal. O local também abrigou a árvore de natal, decoração, casinha do papai Noel e um presépio em tamanho real, também confeccionado em garrafas pet. Milhares de sãocarlenses passaram pelo local e puderam conferir a exposição. “Ficamos satisfeitos, nossa equipe encontrou muitas dificuldades, mas fizemos o melhor, com dedicação e amor”, disse Alice Altomani.

 

As estruturas estão em fase final de desmontagem. Todo o material está sendo encaminhado ao galpão do Amai-vos e à Fundação Pró-Memória. “Grande parte das estruturas poderá ser reutilizada, desta forma levaremos adiante a ideia de reciclar”, concluiu Alice.

 

(07/01/2016)

 

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