TRIBUNAL DE CONTAS CONSIDERA A GESTÃO MUNICIPAL DE SÃO CARLOS COMO EFETIVA PDF Imprimir E-mail

A avaliação é realizada pelo Índice de Efetividade da Gestão Municipal

 

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo considerou a Gestão Municipal de São Carlos como sendo efetiva na segunda edição do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM), indicador criado para verificar a evolução das políticas públicas locais e também para orientar o trabalho de controle externo da instituição.

 

O IEGM/TCESP é a média dos sete indicadores que avaliam se os objetivos estratégicos dos municípios foram alcançados de forma efetiva. As médias são divididas em quatro faixas: A (Altamente Efetiva), B+ (Muito Efetiva), B (Efetiva), C+ (Em fase de adequação) e C (Baixo nível de Adequação).O TCE avaliou a Administração Municipal com a nota B (efetiva). O IEGM reúne dados dos municípios nos setores de Educação, Saúde, Planejamento, Gestão Fiscal, Proteção ao Meio Ambiente, Cidade e Tecnologia da Informação.

 

Quando separadas pelos sete indicadores, a Gestão Municipal de São Carlos obteve notas máximas em dois quesitos: Saúde e Cidades (A). O Índice Municipal da Educação que mede o resultado das ações da gestão Pública Municipal nesta área foi avaliado como muito efetiva (B+), o Índice Municipal do Meio Ambiente, o de Gestão Fiscal e de Governo e Tecnologia da Informação foram avaliados como efetivos (B). Planejamento recebeu classificação (C).

 

Os municípios da região Central,da qual faz parte São Carlos e Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Itápolis, Matão, Motuca, Nova Europa, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Ernestina, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, Tabatinga, Taquaritinga, Trabiju, tiveram uma receita total, em 2015, de cerca de R$ 2,6 bilhões e reúnem 991.217 mil habitantes.No entanto, em São Carlos, a receita total do município foi de R$ 615,927 milhões e a despesa total de R$ 642.968 milhões, apresentando um déficit orçamentário de R$ - 27,041 milhões em 2015.

 

Os municípios de Boa Esperança do Sul, Motuca, Matão, Descalvado, Dourado, Ibaté, Ribeirão Bonito, Itapólis, Taquaritinga, Tabatinga, Borborema, Santa Lúcia, Santa Ernestina, Santa Rita do Passa Quatro, Rincão, Trabiju e Nova Europa também apresentaram déficits orçamentários de acordo com o levantamento do TCE.

 

“Creio que em meio às dificuldades em termos de recursos financeiros que atravessamos, nossa equipe tem conseguido encontrar soluções para garantir que o atendimento ao cidadão continue sendo realizado com compromisso e seriedade, conseguindo melhorar os índices. Em 2014 recebemos média C e agora já subimos para B”, explica o prefeito Paulo Altomani.

 

O site para acessar os dados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, referente ao IEGM, encontra-se disponível através do link: http://iegm.tce.sp.gov.br/

 

(28/11/2016)