SÃO CARLOS RESTABELECE PARCERIA COM INPE E CEMADEN PDF Imprimir E-mail
O diretor de Coordenação de Política Institucional da Secretaria de Governo, Samir Gardini, o diretor da Defesa Civil de São Carlos, Pedro Caballero e o chefe de gabinete da secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Douglas Pinheiro, estiveram nesta quarta-feira (22), no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizados em São José dos Campos, para reestabelecer os protocolos de intenção já assinados com os órgãos vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
 
O INPE, instituição singular no desenvolvimento de satélites e tecnologias espaciais, tem como missão produzir ciência e tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre e oferecer produtos e serviços singulares ao país.
 
Já o Cemaden, criado em 2011, monitora, 24 horas por dia, as áreas de risco de municípios classificados como vulneráveis a desastres naturais em todo o território nacional. Gerencia as informações emitidas por radares meteorológicos, pluviômetros e dados provenientes de previsões climáticas, repassando as informações para os órgãos competentes em todo o Brasil, visando antecipação perante possíveis ocorrências de situações meteorológicas que possam levar a ocorrência de um desastre natural.
 
No INPE, os representantes de São Carlos foram recebidos pelo engenheiro Eymar Silva Sampaio Lopes, e reestabeleceram o protocolo de intenção já assinado e que permite ao município trabalhar com o Software TERRA MA2, desenvolvido pelo Instituto, a plataforma permite que técnicos do órgão acessem em minutos os dados meteorológicos colhidos em estações espalhadas pela cidade, que vão servir de base para planejar ações adequadas. “Esse programa permite o monitoramento e cruzamento de dados na área de meteorologia. Com essa tecnologia vamos ter previsão de risco com até 6 horas de antecedência”, explica Pedro Caballero.
 
Segundo Samir Gardini a ideia é colocar a plataforma para rodar, extrair alguns dados, até a estruturação da base de informática da Defesa Civil. “Acreditamos que até o final de maio já estaremos lançando a versão nova desse programa”.
 
CEMADEN – No Cemaden a equipe de São Carlos foi recebida pelo coordenador geral de Operações e Modelagem, Marcelo Enrique Seluchi, que mostrou o monitoramento realizado por meio de pluviômetros, equipamento que mede a quantidade de chuva. “Temos 8 pluviômetros, sendo 3 automáticos e 5 semiautomáticos, cedidos pelo Cemaden, monitorados pela Defesa Civil, por isso viemos conhecer o sistema usado por eles e buscar uma parceria para desenvolvermos o mesmo método em São Carlos”, comenta Pedro Caballero.
 
Para Samir Gardini, o intercâmbio de informações técnicas e científicas, aliadas às experiências de outras defesas civis, possibilitárá avanços e aprimoramento no monitoramento. “Vamos formalizar o convênio visando o aperfeiçoamento da nossa equipe. Com essa parceria vamos poder participar de seminários, treinamentos e capacitações oferecidas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais que desenvolve o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais”, finaliza o diretor de Coordenação de Política Institucional.
 
Transcorridos cinco anos desde sua criação, o Cemaden já emitiu cerca de 5.700 alertas ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), os quais subsidiaram ações para evitar ou minimizar impactos sociais e econômicos decorrentes de desastres naturais.
 
(23/03/2017)