SECRETARIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE E CMDCA OFERECEM CURSO SOBRE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL PDF Imprimir E-mail

A Secretaria Municipal Especial da Infância e da Juventude e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) promoveram nos últimos dias 7 e 8, uma formação especial sobre violência sexual com o objetivo de assegurar os direitos de crianças e adolescentes. O curso foi realizado no auditório do Paço Municipal especificamente para profissionais que atuam na área.

 

O curso teve duração de dois dias, sendo que o primeiro dia foi direcionado aos educadores e professores da rede municipal de ensino e contou com a participação do secretário municipal de Educação, Nino Mengatti. A palestra com o tema “Panorama da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: Quebrando os Mitos sobre a Violência Sexual – Estratégias de Prevenção da Violência”, foi ministrada pela pedagoga Caroline Arcari, especialista em educação sexual pelo Centro de Sexologia de Brasília(CESEX) e mestre pela UNESP. Também é autora do livro “Pipo e Fifi”, obra premiada pela Secretaria de Direitos Humanos.

 

“A palestra foi dirigida para a área educacional para que todos entendam a importância da escola na detecção do problema e também como um espaço para fortificar a criança para passar essa informação para toda comunidade escolar, não só para as crianças, mas também para os familiares e profissionais que atuem diretamente com elas”, explica o secretário de Infância e Juventude, Paulo Wilhelm de Carvalho.

 

Nesta terça-feira (8), participaram outros profissionais da área como membros do conselho, profissionais da saúde, conselheiros tutelares, psicólogos e assistentes sociais.“Neste segundo dia de curso desenvolvemos ferramentas para a detecção da violência sexual. Alinhamos a linguagem como profissionais e rede de proteção e principalmente para entendermos como é possível fazer a prevenção da violência em espaços diversos e também de acordo com as diferentes profissões presentes”, explicou Caroline Arcari.

 

A pedagoga afirma que o principal é que o profissional se reconheça nesse panorama já que 27% dos meninos e 36% das meninas até os 12 anos de idade deverão passar por essa situação. “É fundamental reconhecer o comportamento da criança que muitas vezes não verbaliza, mas pede ajuda de outras formas. Conhecendo esses comportamentos e entendendo como providenciar a denúncia e também desconstruindo muitos mitos, fica mais fácil de fazermos um trabalho eficaz de enfrentamento desse tipo de violência”.

 

O curso tratou, ainda, das metodologias de prevenção da violência sexual. Primeiramente é feita uma base com estudos sobre o que é a sexualidade e como é o comportamento e desenvolvimento psicossexual da criança e do adolescente. Esta base traz o conhecimento necessário para se entender como criar essas metodologias para fazer a prevenção, seja com bate-papo, seja contando histórias, seja comunicando as famílias e orientando como elas devem proceder em caso de detecção ou como elas devem fazer diariamente para deixar a criança protegida da violência sexual.

 

(08/08/2017)