ECONOMIA SOLIDÁRIA DE SÃO CARLOS PARTICIPOU DA 25ª FEICOOP PDF Imprimir E-mail

 

O secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Walcinyr Bragatto e uma comitiva de Economia Solidária de São Carlos, participou de 12 a 15 de julho, em Santa Maria (RS), da 25ª Feira Internacional do Cooperativismo (FEICOOP) que teve como tema “Construindo a sociedade do bem viver: por uma ética planetária”.

 

A FEICOOP acolheu o 3º Fórum Social Temático de Economia Solidária e a 3ª Feira Mundial de Economia Solidária, com realização de seminários, oficinas, reuniões, palestras, homenagens e rodas de conversa. A FEICOOP foi organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança (da Arquidiocese de Santa Maria), com apoio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES-MTb), da Prefeitura Municipal de Santa Maria, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Cáritas Brasileiras, entre outras instituições. Teve como foco a formação dos participantes. Os eventos foram realizados nos pavilhões do Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, parte do Parque da Medianeira e o Colégio Irmão José Otão.

 

Entre as atividades realizadas estão a Reunião do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Reunião Temática da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro e para o Controle do Tabaco (CONICQ); o Seminário Nacional de Integração de Cooperação Solidária, a Assembleia Nacional dos Empreendimentos de Economia Solidária; o Seminário Nacional: Alimentos Artesanais e os desafios para os processos de valorização e formalização em preparação para a Conferência ao 3º AgUrb; a Audiência Pública: Legislação das Agroindústrias Familiares e as Perspectivas da Agricultura Familiar; a Marcha Mundial pela Paz e Justiça Social; o Seminário: Educação, Economia Solidária e Ética Planetária – Reflexões e práticas 10 anos depois, que celebrou os dez anos do Fórum Mundial Temático de Educação em Santa Maria, realizado em 2008; o evento Inclusão Social e Produtiva em Comunidades Quilombolas: experiências e desafios e no domingo (15), último dia da Feira, aconteceu o Encontrão dos ex-alunos da Escola Cristã de Educação Política – ECEP.

 

FEICOOP- É uma grande escola de organização, formação de convivência, do voluntariado e dos Movimentos Sociais e Economia Solidária. São 25 anos de construção coletiva e interativa, em sintonia com o Fórum Social Mundial que constrói um “Outro Mundo Possível” e uma “Outra Economia que já Acontece!”.

 

Foram expostos na Feira cerca de 10 mil produtos, entre agroindústria familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais, serviços e produtos de povos indígenas.

 

Milhares de pessoas visitaram a FEICOOP. Em quatro dias, foram 3,5 mil empreendimentos organizados em rede. A feira contou com 583 municípios, 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, entidades públicas e privadas, universidades, fundos solidários, redes nacionais e internacionais de economia solidária e a representação de diversos países. Também foram expostos mais de 10 mil variedades de produtos.

 

Durante a FEICOOP ocorreram práticas do comércio justo e consumo ético e solidário, trocas solidárias com moeda social e muitas atividades de formação e interação. Na Feira não houve consumo de cigarros e nem de refrigerantes. Durante os eventos a água foi distribuída gratuitamente, a Economia Solidária entende que a água é um bem universal e um patrimônio da humanidade, os produtos oferecidos na Feira são de procedência ecológica.

 

O secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Walcinyr Bragatto, explica que a participação da comitiva de Economia Solidária de São Carlos é importante porque promove o intercâmbio dos empreendimentos sociais com as experiências de outros estados brasileiros e outros países, além do aprimoramento através dos seminários e rodas de debates que ocorrem durante todo o evento. “É expressiva a participação de São Carlos pela competência dos empreendimentos sociais em Economia Solidária, organização e institucionalização, assim São Carlos também muito contribui para o fortalecimento da Economia Solidária no Brasil”, destacou Bragatto.

 

Para a coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, irmã Lourdes Dill, esta foi a maior de todas as feiras em termos de diversidade, etnias e culturas. “Tivemos seminários e oficinas que fortalecem o cooperativismo, a Economia Solidária, a democracia e os direitos dos trabalhadores. Temos a certeza de que estamos no caminho certo”, ressaltou.

 

(17/07/2018)