RUMO INICIA OBRAS DE CONTENÇÃO NA REGIÃO DO PONTILHÃO DA TRAVESSA 8 PDF Imprimir E-mail

Após a queda do muro localizado no pontilhão da Travessa 8, na Vila Prado, por causa da forte chuva do dia 2 de janeiro, a Prefeitura de São Carlos acionou a concessionária RUMO ( maior operadora de ferrovias do país) para verificar se o colapso do muro construído pelo município em janeiro de 2019 foi causado por retenção de água na área federal sob os cuidados da empresa.

 

Neste sábado (4/2) o prefeito Airton Garcia, acompanhado do secretário de Obras Públicas, Reginaldo Peronti, do chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), do secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, João Muller, do diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, da chefe de gabinete da Secretaria de Serviços Públicos, Ana Lívia dos Santos e do chefe de manutenção de redes do SAAE, Lauriberto Corci, recebeu o engenheiro de infraestrutura da RUMO, Diego Eloy Monteiro, para uma visita técnica na área de manobra da concessionária, localizada na Vila Pelicano.

 

No local foram encontradas galerias entupidas, portanto sem vazão da água da chuva, e também foi constatado pelas equipes da RUMO e da Prefeitura a necessidade de ações imediatas para que as próximas chuvas não causem mais deslizamento de terra e pedras na região da Travessa 8.

 

De acordo com o engenheiro Diego Eloy Monteiro a empresa vai elaborar um projeto de macrodrenagem para a região, porém de imediato a RUMO já iria entrar com maquinários para iniciar a abertura de bacias de contenção.

 

“Neste momento acordamos com a concessionária a abertura de bacias de contenção provisórias e o serviço de manutenção e limpeza de galerias e bueiros localizados na área de responsabilidade deles. Também ficou estabelecido que a empresa será a responsável pela elaboração de um plano de macrodrenagem para a região da Vila Prado e Vila Pelicano, sem custos para o município. Somente após esse estudo será decidida a necessidade ou não da construção em definitivo de um reservatório de amortecimento de cheias”, explicou o secretário de Obras Públicas, Reginaldo Peronti.

 

Segundo Pedro Caballero, diretor da Defesa Civil, da estação ferroviária até a Travessa 8 são mais de 10 mil metros quadrados de área, local onde a água que desceu da Vila Prado ficou represada. “O importante é que a vistoria foi realizada e a RUMO já iniciou neste sábado mesmo o serviço de controle para que novos deslizamentos não ocorram em virtude das chuvas”.

 

“O importante é que a empresa nos atendeu imediatamente e se comprometeu em custear um projeto de macrodrenagem, o que vai nos dar garantia de quais obras devem ser feitas para evitar novos acidentes. Vamos aguardar o estudo também para saber valores. Se necessário, vamos ‘passar o chapéu’ em Brasília”, disse o prefeito Airton Garcia que fez questão de acompanhar a vistoria técnica.

 

A concessionária RUMO administra cerca de 12 mil quilômetros de ferrovias. A base de ativos é formada por 966 locomotivas e 28 mil vagões.

 

(06/01/2020)